Money Game, Pt. 3 (tradução)

Original


Ren

Compositor: Ren / Samuel

Vou contar uma história de um garoto chamado Jim
Um ano, suas palavras eram meu, meu, dá pra mim
Dois anos, ele andava, três anos, andava rápido
Quatro anos, ele corria pelo cimento do asfalto
Cinco anos, seu painho dizia: Ouça-me filho
Aprenda a seu um homem firme, um homem que trabalha pelo que quer
Seis anos e já lia, escrevia no topo do verso
E aos sete seu progresso o fazia um aluno melhor que o resto
Oito anos, era elogiado por notas acima da curva
Nove, foi colocado numa particular pra nutrir sua chama
Dez, onze, doze, treze, ele ascende e ascende
Seu pai o diz
Grana é o meio para todos os ascendentes, Catorze, ele resolve equações e problemas complexos
Quinze, seu QI de cento e cinquenta ainda cresce
Dezesseis, ele faz um programa de código complexo
Que detecta vulnerabilidades na segurança de protocolos
Dezessete e ele vende, mantendo ainda uma parte
Ainda não era adulto, mas na prática um milionário
Dezoito e seu painho diz: Agora és homem
Esse mundo não dá a mínima, então tome tudo que pode
Dezenove, ele lucra com ações e investe em produtos, vinte, seus depósitos dobram
Vinte e um, virão foguetes, vinte e dois, agora sabe que a verdade é um mero empecilho
Se manipular os dados, então a mentira já se vende
Vinte e três, uma vida de luxo, cristais e cocaína
Vinte e quatro, ele entra na lista Forbes e aplaudem seu nome
Vinte e cinco, seu painho diz: Ouça-me filho
Enquanto ficas no seu palácio, nem por isso já venceste
Vinte e seis, mudou seu rumo, foi às armas
Vinte e sete, negocia bombas e armas para o Irã
Vinte e oito, no senado, a grana deu-lhe um espaço
Vinte e nove, uma cadeira no conselho presidencial
Agora aos trinta, seu painho diz: Tá perdendo a corrida
És só um servo do rei, nem mesmo o vice és
Trinta e um, se manobra para aprovação de seu painho
Movendo importações pelas fronteiras de exportações de Cuba
Trinta e dois, move gramas e quilos crescentes a toneladas
Trinta e três, enchendo armazéns de pólvora e armas
Trinta e quatro, guerra territorial sem ninguém pra parar
A vista grossa da polícia, que deveria vigiar
Trinta e cinco, recebe uma ligação: Desculpa, filho
Era seu pai, ele teve um ataque cardíaco, ele foi dessa pra melhor
Trinta e seis, fica bêbado e abusa de seus produtos
Trinta e sete, olhos de vidro e uma disposição demoníaca
Trinta e oito, com uma prostituta em um momento de paixão
Com uma colher de chá, perseguindo o dragão
Trinta e nove, ficando imprudente e a procura de poder
As palavras de seu painho ainda são seguidas
Faz um movimento contra o cartel, mas as estratégias falham
Eles contra-atacam e o deixam em uma cama hospitalar
Uma bala penetra sua vertebra e outra na sua perna
O doutor suspira e diz: Não acho que o senhor voltará a andar

Vou contar uma história de um garoto chamado Jim
Ele tinha quarenta, amaldiçoou as palavras: Meu, meu, dá pra mim
Quarenta e um, não andava, quarenta e dois, não andava rápido
Quarenta e três, nunca mais correu no cimento do asfalto
Quarenta e quatro, seu palácio com uma montanha de ouro
Mas o luxo vira lixo quando a perspectiva evolui
Pesando sua consciência está o valor do ouro
Uma Lamborghini para uma vida, trocando grana por almas
Mas Jim seguiu os códigos da terra da liberdade
Pôs mais biscoitos na mão do que tinha na jarra
E seu exemplo é uma versão exagerada minha
É uma versão dele, e uma dela também
E uma sua também, sem escape da culpa
Vivemos como parasitas, foda-se a grana e a fama
Pare a música

Isso não é entretenimento, é a vida real
O jeito que vivemos é lunático, a comunidade retrai
Hiperpolarizada, sempre lutamos pelo o que nos divide
A verdade é menos importante que a grana que criamos?

Grana é uma invenção, políticas de nossa invenção
Eles todos vem de pessoas com ideias
Qu'eu fiz menção
Margens, nossa invenção
Lei e ordem engata tensões
Que levam pessoas a se matarem? Minha solução

Tudo pode mudar
Podemos fazer utopias se cada um fosse ensinado a usar sua mente
Mas se ensinarmos crianças a só serem carneiros
Se nos colocarmos antes do rebanho, sobra mais grana pra mim

Então não vejo um futuro onde a humanidade sobrevive
Somos parasitas em uma caixa Petri
Com mentes canibais
O mofo cresce na superfície, consumindo até morrer
E nosso destino pode ser o mesmo, então cá uma história para os sábios

Quarenta e cinco, Jim chega em casa de chuva
Ensopado em sua cadeira de rodas, bebendo de novo
Tudo que queria era fortuna e renome
Era um tolo fortuno, com um destino infortuno

Com uma calibre quarenta e cinco em sua cabeça
Quarenta e cinco, pois a duração de sua vida era a mesma
Ouvia as palavras de seu pai: Mas que pena
Então ele aperta o gatilho do jogo da grana

©2003- 2024 lyrics.com.br · Aviso Legal · Política de Privacidade · Fale Conosco desenvolvido por Studio Sol Comunicação Digital