Compositor: Não Disponível
Ei, ei, v-você, você, tu aí
Cara, eu tô meio apressado agora
Tu é um maluco, mano
Valeu, cara, e-eu, é, e-eu
Tu é um maluquito
E-eu tenho que pegar o metrô, cara, desculpa aí
É, você sabe do qu'eu tô falando, mano!
Ei, ei, ei! Que tal uma fotinha, cara?
Dá não, meu, eu tenho que ir, cara
Ah, vamo' lá, mano, só uma fotinha pro Instagram, sabe?
Eu preciso mesmo ir, cara, desculpa aí
Não, não, não, vamo lá, vai!
Tá bom, bem rápida
Eu sabia qu'era você, eu sabia!
Ei! Tô só de janela, bebendo litros de Stella
Tô só de sexta, aproveitando uns maus québabes e salmonela
Como a Cinderella, do lixo ao luxo, gire a hélice completa
Sou Nigela Lawson empilhando muçarela
Só de zoas, sou introvertido, só em'eu quarto, pois dentro tá dolorido
Contemplando a existência co'nsistência estando bem vestido
Reafirmando a confiança com'primentos qu'eu não sou digno
Acalmando os meus nervos, esperando o fim desse destino
Ergo meus olhos aos montes veludos
A dor é o meu pastor, minha força e meu escudo
Eu me refugio em paciência e laudos
Um paciente pacientemente pedindo ajuda
Eu nunca nem me sinto bem
Alguém pra me salvar de mim mesmo?
Tem sangue nas folhas que vêm
Descendo
Emerja a margem, moças e jovens
Lei e ordem, anseia desordem
Exalte as vias ao ego, atrasei a esmo
Perdi toda fé, perdi toda fé
Ei, tu despertou uma besta
Sou um homem destas ruas
Mona Lisa, iss' é arte
Faz mesmo na lisa, qu'ela quer minha carne
Minha mãe mandou Maomé, serei o Ali
Prazer, mano, quem é o G?
Não sou eu, um cara irregular
Halitoses e psicoses, presságios fixos no olhar
Overdose em poções e drogas, uma coleção em'eu lar
Junte valium com Xanninho e eu misturo com vinho
Ei, se controla, meu mano, ajeita suas meias e fica de pé
Olha pra tu, tu tá tão mal, meu Deus, mas que estado de merda até
Honestamente, eu não pareceria tão morto junto contigo
Depressivo e desordenado, do jeito que tu gosta disso, mal
Talvez tu tá certo, talvez seja Ren, fazendo isso de novo, de novo e de novo
Talvez tô chapado, talvez seja pra eu viver num ciclo antivivido, amém!
Em um prisma a luz se curva, fecha a íris nas lentes
Faça acreditar e brincar de fingir, Deus é minha testemunha ao fim
Com Deus como minha testemunha
Eu ando pelo vale da sombra da doença
Não temerei mal algum, nem perdão é preciso
Me livre da tentação, ele nunca me ouve
Eu nunca nem me sinto bem
Alguém pra me salvar de mim mesmo?
Tem sangue nas folhas que vêm
Descendo
Emerja a margem, moças e jovens
Lei e ordem, anseia desordem
Exalte as vias ao ego, atrasei a esmo
Perdi toda fé, perdi toda fé
Ergo meus olhos aos montes veludos
A dor é o meu pastor, minha força e meu escudo
Eu me refúgio em paciência e laudos